Sempre tive um instinto bastante apurado. Sou Peixes de Signo. Sempre me deixei guiar muito pelo que sentia. Certo, nem sempre as coisas correm bem, mas a maioria acerto.
Pois bem, enquanto grávida nos primeiros meses da Eva o medo (era mais pânico, mas pronto!) era muito: se seria capaz de cuidar da pequena, se daria conta do recado, se entenderia o que me quereria dizer, se dar de comer, trocar a fralda, higienizar e pôr a dormir seria suficiente.
No final da gravidez, com que por magia, os medos desapareceram. Achava que sim, o Mundo seria meu, e que ninguém melhor do que eu para cuidar da minha cria.
Ela nasceu, e os medos (nem me quero lembrar dos primeiros dias em casa) voltaram.
Começámo-nos a conhecer e tal, os hábitos, os gostos, as manias e até as birras, e agora, posso dizer que confio inteiramente no meu instinto.
Quer dizer, podem estar-me a dizer para tratar desta ou daquela maneira da minha filha, que eu é que sei, o que ela gosta, o que ela aprecia, a hora dos beijinhos e do melaço (sim que esta miúda, quando não lhe apetece beijos e agarrações já dá sinal), a palmadinha no rabo repetitivamente para adormecer, o sinal de fralda suja, o sinal de que a chucha caiu e faz-lhe falta.
Bem comparado é como as fêmeas no Reino Animal (temos muito de fêmeas, atenção!), sempre atentas, protectoras e zelosas do bem-estar e felicidade das nossas crias.
Já tinha dito que ser Mãe é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O?
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