quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Instinto de Mãe

Sempre tive um instinto bastante apurado. Sou Peixes de Signo. Sempre me deixei guiar muito pelo que sentia. Certo, nem sempre as coisas correm bem, mas a maioria acerto.
Pois bem, enquanto grávida nos primeiros meses da Eva o medo (era mais pânico, mas pronto!) era muito: se seria capaz de cuidar da pequena, se daria conta do recado, se entenderia o que me quereria dizer, se dar de comer, trocar a fralda, higienizar e pôr a dormir seria suficiente.
No final da gravidez, com que por magia, os medos desapareceram. Achava que sim, o Mundo seria meu, e que ninguém melhor do que eu para cuidar da minha cria.
Ela nasceu, e os medos (nem me quero lembrar dos primeiros dias em casa) voltaram.
Começámo-nos a conhecer e tal, os hábitos, os gostos, as manias e até as birras, e agora, posso dizer que confio inteiramente no meu instinto.
Quer dizer, podem estar-me a dizer para tratar desta ou daquela maneira da minha filha, que eu é que sei, o que ela gosta, o que ela aprecia, a hora dos beijinhos e do melaço (sim que esta miúda, quando não lhe apetece beijos e agarrações já dá sinal), a palmadinha no rabo repetitivamente para adormecer, o sinal de fralda suja, o sinal de que a chucha caiu e faz-lhe falta.
Bem comparado é como as fêmeas no Reino Animal (temos muito de fêmeas, atenção!), sempre atentas, protectoras e zelosas do bem-estar e felicidade das nossas crias.
Já tinha dito que ser Mãe é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O?

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